quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Poor Planning on your part...

Você já parou para pensar quanto tempo você utiliza para fazer o que realmente importa? Será que suas tarefas estão de acordo com suas prioridades ou de outros?

Muitas vezes pensamos que estamos fazendo algo importante, nos planejando ou até mesmo executando algo com urgência e importante sem que seja urgente ou importante.
Nas empresas as pessoas parecem cada vez mais ocupadas e mais cansadas. E o pior, com sensação de que o trabalho não foi bem executado ou vazio.
Nesse momento devemos ser proativos em dizer não para as coisas que não importam e começar a trabalhar as tarefas de modo equilibrado. E isso não é só no trabalho. Um planejamento eficaz começa no lar, com você. É uma transformação de dentro para fora e não ao contrário.

Quantas vezes nos últimos três meses você leu um bom livro ou um livro do seu interesse? Poderia ser mais? Se você tem filhos ou precisa ver seus pais, quantas vezes esteve de verdade com eles nos últimos dias?

Tenho um amigo de trabalho que tem a seguinte mensagem ao lado se sua mesa: "Poor planning on your part do not constitute urgency on my part", traduzindo "Um planejamento pobre de sua parte não constitui urgência de minha parte."
Com certeza, fazemos muitas coisas durante o dia que é para outros fazerem e acabamos nos enganando nesse sentindo. Isso acontece por que deixamos tudo para depois e tudo se torna urgente. E o incrível é que além de trabalhar a urgência dos outros acabamos nos distraindo com coisas insignificantes como jogos de internet (como o tal de FarmVille) ou conversas prolongadas no "canto da água" para fugir um pouco da tensão.

Viver com Equilíbrio é importante para que se diga "não" para algumas coisas (até para o chefe se a oportunidade permitir), e ter uma base do que será feito no dia e depois na semana. É claro que urgências surgirão, mas a probabilidade de ser dos outros diminui.

Vejo o planejamento claramente em Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes. Para ser exato nos 3 primeiros hábitos:

Hábito 1 - Seja Proativo - Não apenas haja primeiro, mas também tome a escolha para você. Não seja refém do mal planejamento de outros. Ser proativo é tomar iniciativas positivas, baseadas em princípios. Você é dono de suas escolhas.

Hábito 2 - Comece com o Objetivo em Mente - Tenha em sua mente o que quer com seu planejamento, sua iniciativa. Imagine-se lá no topo, no objetivo alcançado. Isso o ajudará a planejar sua vida com eficácia em todos os sentidos!

Hábitos 3 - Primeiro o Mais Importante - Pense no que realmente importa em sua vida: Corpo, Mente, Coração e Espírito. Faça primeiro as coisas necessárias para alcançar seus objetivos. O que é mais importante para você hoje?

Esses 3 primeiros hábitos está em uma fase que Stephen R. Covey chama de Dependência rumo a Independência. Por que será?

Na próxima vez que vierem até você para pedir algo, avalie se realmente é você que deve fazer ou com muita educação você deva direcioná-lo a pessoa certa ou até mesmo dizer que é algo que ele mesmo possa executar. Talvez essa pessoa não saiba executar e está precisando de um bom professor. Se isso não funcionar, acho que uma conversa aberta e esclarecedora ajudará você a trabalhar melhor o seu tempo.

Assista o vídeo abaixo que ilustra um pouco sobre gerenciamento de tempo (em inglês):


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Entrevista


Paulo Kretly, presidente da FranklinCovey Brasil fala sobre Liderança na Era do Trabalhador do Conhecimento.

Confira na HSM PodCasting

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Eu indico!!

Pessoal, depois de ler 8 vezes o livro O Gladiador Moderno, eu não tenho medo de dizer: eu indico!
O autor Hyrum Smith, Chairman da FranklinCovey Co. fala sobre os desafios vividos pelos gladiadores romanos e faz uma comparação com os gladiadores da atualidade: nós!
Inicialmente achei que o livro abordava sobre executivos, porém pude notar que os ensinamentos desse livro se aplica a todas as pessoas em suas tarefas e forma de comportamento diante de um mundo muito competitivo. Pensando bem, somos todos executivos!

No website da FranklinCovey você encontra ótimos preços!

Na Sessão de livros da FranklinCovey

Boa Leitura!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O preço alto da má comunicação

Esses dias estava pensando como um erro de comunicação entre duas pessoas ou organizações pode gerar boxixo e como terceiros se beneficiam (ou não!) para por mais fogo na lenha.
Cheguei a conclusão de que isso é como um Tsunami, começa com um terremoto, os mares se agitam e pega até quem não tem haver com a história:

As placas tectônicas se movem: Normalmente são as duas placas que se chocam, ou seja, as duas partes que estão se comunicando. Isso gera quando uma informação incompleta é passada e a outra parte finge que entendeu e não esclarece suas dúvidas, tirando por si próprio o que quer entender. Da mesma forma o que iniciou a comunicação também pensa que se comunicou bem e não se certificou se a outra parte o entendeu de fato.

O terremoto no fundo do mar: Por causa da comunicação mal feita, quando há um acordo, geralmente, envolve terceiros. Os terceiros como não sabem que a comunicação foi feita ineficazmente, botam fogo na lenha apontando um culpado para a situação, gerando quebra de confiança de uma das partes (normalmente a parte que recebe a informação incorreta).

O Tsunami: Depois de ocorrido o mal entendido, a notícia se espalha numa velocidade impressionante (como a de um Tsunami) atingindo outras pessoas que estão ou não envolvidas com a situação.
Brigas acontecem, alianças são desfeitas e nada que a parte que iniciou a situação faça mudará muito o que ocorreu.
Depois de todo um relacionamento destruído, tudo deve ser construído novamente, com uma diferença, a cicatriz está eminente e qualquer erro pode abrir a ferida novamente.

Parece exagero de minha parte, mas eu vivi isso e digo que em todo acordo ou comunicação feita, deve se certificar que a parte que recebe a informação entendeu de fato o que foi comunicado.

Quando isso é feito, mostra-se clareza, responsabilidade e honestidade. Mesmo que a sua intenção seja a mesma quando se comunicou erroneamente, só você saberá isso. Mas, certificando-se que foi entendido, esses valores serão, com certeza, expostos.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Para ser eficaz, cace apenas um macaco

Seminário Internacional - Neil Rackham 2009

Nas vendas consultivas, é mais importante ser eficaz do que ser eficiente. A equipe de vendas deve trabalhar com o devido apoio da área de marketing. Esse foi o ponto defendido por Neil Rackham.

Durante a segunda parte de sua palestra, Neil Rackham demonstrou que venda consultiva busca a eficácia e abordou a questão polêmica sobre a divisão de responsabilidades entre as áreas de marketing e vendas.

“A maioria das competências necessárias para o sucesso em vendas tradicionais encontra-se hoje em marketing”. Rackham refere-se a telemarketing, branding, criação de sites, publicidade e gestão de bancos de dados. Entretanto, para as vendas consultivas, essas competências não são suficientes.

Algumas empresas criaram o Chief Revenue Officer, um executivo responsável por gerir receitas, aglutinando as responsabilidades por marketing e vendas. A GE, por sua vez, dividiu o departamento de marketing em dois: upstream e downstream. O primeiro concentra-se no desenvolvimento de produtos, estratégia de marca e segmentação e realiza as vendas iniciais de um novo produto. O outro, foca o trabalho com a força de vendas para gerar receitas e lucros.

“Gosto da ideia de ter um grupo concentrado em vendas transacionais. Mas o que fazemos na venda consultiva, em que o produto é desenvolvido junto com o cliente? Qual o papel do marketing?” – eis a reflexão proposta. A resposta passa pelo trabalho conjunto entre as áreas.

Trabalho integrado

Rackham recorda que um dos papéis de marketing é selecionar as oportunidades certas para a área de vendas. Ele acrescenta que as áreas devem trabalhar juntas para criar uma proposta de valor adequada a cada oportunidade.

É papel do marketing, também, criar as ferramentas para cada etapa do processo de decisão do cliente. São elas:

• Reconhecimento da necessidade: o papel do fornecedor é ajudar a identificar seus próprios problemas.
• Avaliação: o objetivo é mostrar como a solução é melhor do que a da concorrência, apresentando propostas superiores.
• Resolução de preocupações: as ferramentas são de redução de risco e eliminação das barreiras à compra, como um testemunho de sucesso ou uma reunião com um cliente já satisfeito.
• Negociação: o objetivo é chegar aos melhores preços e condições possíveis, e as ferramentas de precificação são importantes.

Com entusiasmo, mas nem tanto

O desafio do lançamento de produtos foi comentado pelo palestrante: “Na maior parte dos grandes lançamentos, as vendas são fracas. Quando todo mundo esquece, as vendas começam a aumentar”. Mas por quê?

Alguns fatores são bem conhecidos: é preciso algum tempo para que se aprenda a vender um novo produto, alguns clientes são resistentes à mudança e os concorrentes tentarão manter o produto fora do mercado. Entretanto, essas razões não são suficientes.

Quando a Xerox lançou a copiadora 9200, passou por essa situação e descobriu que os vendedores moderadamente entusiasmados eram os que apresentavam melhor resultado. Mas por que os mais entusiasmados tiveram resultados ruins? A resposta é que eles acabavam ficando presos demais ao produto e, com isso, deixavam de focar o cliente. É papel do marketing, contudo, apresentar o produto para sua equipe de vendas de modo que ele seja a solução para os clientes. Assim, os vendedores tenderão a se concentrar no cliente.

Um pecado mortal

Segundo Rackham, os vendedores pecam mortalmente quando perseguem muitas oportunidades em busca de aumentar vendas. Ele faz um alerta aos gestores: “Sempre que se quer aumentar a atividade dos vendedores, reduz-se o tamanho da venda. Os melhores vendedores detestam bater de porta em porta e podem deixar a empresa”. Ele recorda um ditado que Philip Kotler costuma citar: “Se você perseguir dois macacos, ambos escaparão”.

O consultor salienta que, em tempos bons ou ruins, vender a metade para o dobro de prospects significa fazer muito esforço e colher pouca recompensa. Nas vendas consultivas, a recomendação é vender com eficácia, e não vender para mais clientes. Nas vendas eficazes, o tamanho médio do cliente é grande e o número de clientes é relativamente menor.

(autor desconhecido — se descobrirem quem escreveu, por favor, me avise para que eu dê os créditos)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Culpar os outros é mais fácil?

Como um fiel cristão, costumo ir à igreja todos os domingos e conheço uma pessoa que a frequenta que possui um passado difícil. Ele foi menino de rua no Rio de Janeiro e por muitos anos teve que pedir alimento e abrigo para as pessoas. Uma situação extrema de miséria e humilhação. Ao longo do tempo ele teve algumas oportunidades e as agarrou. Estudou, fez um curso técnico de guia de turismo e foi para o Chile aprender espanhol.

Morou 6 anos naquele país e teve outras grandes oportunidades, mas não as agarrou como havia feito com o estudo e aprendizado de uma nova língua. Soube através de amigos que ele contara que continuou, mesmo com um trabalho de guia de turismo, sendo um "pedinte" no Chile e por isso, não conseguiu sucesso em sua profissão. Hoje ele está com 50 anos de idade, com o espanhol impecável e muita capacidade de absorção de informações e conhecimento. Mas infelizmente, em sua área, o emprego no turismo não tão fácil de conquistar e outros trabalhos como faxineiro ou assistente geral ele não aceita. Mora em pensões e vive mudando de endereço. Por causa da situação, continua pedindo alimento e ajuda com roupas e cobertores para se aquecer nos dias frios.
Em uma conversa ele confessa: "Por mais que eu me esforce, eu sempre serei aquele menino de rua." E ele dizia isso como se fosse algo importante para ajudá-lo no presente.

Fiquei pensando no que Stephen R. Covey fala sobre determinismos. Ele explica que mesmo quebrando alguns paradigmas que aparentemente são muitos difíceis de serem superados, algumas pessoas determinam o modo de vida, em muitas vezes nocivos, que aparentemente são fáceis de serem solucionados.

Existe o determinismo genético, onde o indivíduo culpa as características de humor, atitude e traços de personalidade de seus pais, avós ou etnia: "Eu sou assim nervoso por que meus pais são italianos; os italianos são pessoas de pavil curto. Isso está no meu DNA."

Outros utilizam o determinismo psíquico, onde o indivíduo culpa a educação dada pelos pais, a vida que teve na infância (como no exemplo da história acima), sobre a pressão no trabalho, etc: "Meu chefe é muito exigente e a pressão que ele faz sobre mim prejudica meu relacionamento com minha esposa e meus filhos."

O determinismo ambiental é quando o indivíduo culpa o local onde vive, os pais, o chefe e outros para justificar suas atitudes: "Eu nasci na favela e por isso, preciso fazer parte do crime para poder proteger minha família."

Nós temos a liberdade de escolha. Sem sombra de dúvidas, algumas mudanças requerem muito esforço de nossa parte e muita vezes podem ser dolorosas no ponto de vista emocional. É preciso esforço grande, mas a recompensa é impagável. Para que um paradigma seja quebrado é necessário criar um ciclo que seja chama Hábito.

Para criarmos um hábito, precisamos entendê-lo e saber se será positivo em nossa vida. A escolha de um hábito requer responsabilidade, pois se criado de forma incorreta, pode ser nocivo. Os Hábitos são formados por três características:

Conhecimento: Saber o por que, as consequências de um determinado hábito. Tenha atenção, o hábito baseado em princípios é sempre utilizado de modo benéfico. A fase do conhecimento é importante para determinar o caráter de um indivíduo.

Habilidade: Por em prática o conhecimento adquirido. Ter alta coragem e consideração para mudar as atitudes anteriores que o prejudicavam com base no conhecimento do hábito a ser aplicado.

Desejo: Ter vontade de mudar. De viver o determinado hábito. Posso conhecer as consequências benéficas do hábito. Posso ter habilidade para executá-lo, mas se não tiver vontade, desejo, ele pode ser feito de uma forma errada ou não fazer diferença em minha vida.

Como citado, mudar o hábito ou paradigma requer esforço para que essa mudança faça parte do indivíduo. É como andar de bicicleta. No início você pode cair e se esforçar para manter-se equilibrado, mas depois fica tão natural que você não consegue entender como se equilibra sem aquele esforço anterior.

É fácil culpar os outros por nosso insucesso, por nossos problemas, mas mesmo assim, isso não mudará a situação atual. Ao invés de fazer isso, o indivíduo tem a liberdade de procurar uma resposta diferente para os problemas, transformando-os em oportunidades de crescimento e obter habilidades para passar por tempos de turbulência.

Apesar de parecer fácil dizer que "fulano fez isso comigo", isso pode piorar a situação e estar fadado a uma vida mediocre e miserável, como essa atitude.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O Mapa da Grandeza

Aproveitando a vinda da FranklinCovey para Campinas, gostaria de descrever um pouco sobre o mapa da grandeza.
Por meio de uma pesquisa a FranklinCovey descobriu 4 características essencias nas organizações de sucesso:

1. Desempenho Superior Sustentável
Não apenas desempenho financeiro, mas também o potencial gerado.

2. Clientes Leais
Não apenas clientes satisfeitos, mas a lealdade real do cliente. Ter verdadeiros propagadores.

3. Colaboradores Engajados
Organizações que motivam seus colaboradores a cuidar da mesma como se fossem os proprietários.

4. Contribuição Singular
Oferecer para o mercado uma mensagem, serviço, metodologia única e que seja referência.

Seguindo esse conceito a FranklinCovey Campinas trará soluções para Indivíduos, Líderes e Foco e Execução Institucionalizados nas organizações.

A vida para as pessoas e organizações em Campinas com certeza será impactada com a metodologia FranklinCovey.

Em Breve!


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Como você vê o tempo - por Iussef Zaiden

O tempo de Chronos é linear e sequencial. Um segundo não vale mais do que qualquer outro segundo, e, em essência, o relógio impõe o ritmo da vida.
O tempo a partir da perspectiva de Kairos (tempo de valores e qualidades) é o tempo para ser vivenciado. A essência do tempo de kairos está no valor do que a pessoa consegue dele e não na quantidade de tempo cronológico que dedica a ele.


O tempo cura todas as cicatrizes, mas também é um grande destruidor.


O tempo é relativo, mas também e inexorável. Existe tempo para todos os propósitos na Terra, porém nunca em quantidade suficiente. O tempo voa, se arrasta e corre. Os segundos tanto podem ser fracionados quanto alongados. Assim como as marés, o tempo não espera por ninguém, mas em momentos dramáticos, parece ficar imóvel. É tão pessoal quanto o seu batimento cardíaco, mas tão público quanto o relógio da praça.

O tempo é o parceiro da mudança, o rival da velocidade, a moeda pela qual avaliamos tudo. É o nosso bem mais precioso, mais insubstituível.

Mesmo assim, dizemos que não sabemos para onde ele vai, dormimos um terço dele e nenhum de nós é capaz de saber, com certeza, quanto tempo ainda nos resta. Podemos descobrir cem maneiras de economizar tempo, mas o tempo restante não para de diminuir.


Artigo sobre Tempo publicado na revista Scientific American.


Faça uma profunda reflexão sobre suas expectativas em relação ao Tempo.


Será que você se sente frustrado uma boa parte do seu tempo?


Será que eu luto com a realidade daquilo que é de mais ou de menos que eu espero de mim mesmo?


Será que eu estou usando o meu tempo da melhor maneira possível?


Será que eu sempre me pergunto: A vida será melhor quando...?


"Passa tão rápido, não temos tempo de nos conhecer. Será que os seres humanos, em algum momento, percebem a vida enquanto a vivem? (texto tirado de Nossa Cidade de Thorton Wilder)


Será que as interrupções me irritam?


Será que a maneira de com que me sinto em relação a mim mesmo afeta o número de itens que elimino de minha lista de compromissos?


Será que o meu desejo de executar muitas tarefas não é um reflexo de minha falta de confiança na capacidade que tenho de fazer poucas coisas bem feitas?


Será que o meu sentimento é: mesmo que eu faça tudo que é preciso e da melhor forma possível, ainda não é o bastante?


Será que eu acredito sinceramente que seja possível estabelecer um equilíbrio entre o trabalho e família na minha vida?


Para muitas pessoas, reagir ao que é urgente tornou-se um modo de vida. É fácil sermos apanhados pelo “vício da urgência” e experimentarmos “arroubos de euforia” ao solucionarmos crises. Sem percebermos, muitas vezes fazemos escolhas que nos mantêm nessa eterna ciranda de crises.

Além do impacto negativo que esse tipo de estilo de vida reativo causa na saúde, na produtividade pessoal e nos relacionamentos familiares, o que realmente acontece é que desperdiçamos muito tempo e energia em afazeres que são urgentes e imediatos em vez de nos dedicarmos àquilo que é mais importante. E mais: não conseguimos integrar as coisas que possuem um potencial maior de melhoria da qualidade de vida à nossa própria vida. Mas, quando somos capazes de ver a vida em termos de importância, tudo isso muda substancialmente.

A realidade, no entanto, é que a vida é muito interdependente.A nossa capacidade de alcançar o que é realmente mais importante depende muito da qualidade dos nossos relacionamentos com as pessoas-chaves em nossa vida.

Então podemos perguntar: Como é possível desenvolver relacionamentos confiáveis?

Basicamente, valorizando a pessoa. Valorizando o relacionamento. Tratando os outros como você quer ser tratado. Mantendo as promessas que faz, no trabalho e em casa.


Mas tudo isso se resume a tomar boas decisões nos momentos de escolha. Como Richard L. Evans observou:

A vida lhe oferece dois presentes valiosos: um deles é o tempo e outro é a liberdade de escolha, a liberdade de comprar aquilo que você deseja com o seu tempo.



O poder da Mídias Sociais

Recebi um post no Twitter que sacramentou mais uma vez minha opinião sobre as mídias sociais: elas tem o poder de acabar como começar um verdadeiro sucesso.

A montadora GM teve recentemente um de seus carros "mortos" pelos comentários dados no Twitter. Leia a matéria completa.

Mais um articulista! Iussef Zaiden

Tive a oportunidade de conhecer o Iussef na FranklinCovey. No primeiro dia em que o vi, fui apresentado como seu conterrâneo; ele também mora em Campinas! Percebi seu prestígio e respeito na empresa e não pensei duas vezes: "preciso absorver alguma coisa de seu conhecimento".

Ao longo do tempo, tive a oportunidade de conhecer melhor e recentemente, posso dizer que ele já é um grande amigo! Por admirá-lo como pessoa e também como um profisional de sucesso, sendo um grande facilitador e coach, é um grande privilégio para mim tê-lo como um articulista em meu blog. Segue seu currículo:




Advogado, com MBA em Gestão de Processos Industriais (Unicamp), especializado em Desenvolvimento Gerencial e Negociação pela FGV-SP e em Franquias pela Franchising University. Foi gerente de grandes corporações na área de T&D e em empresas multinacionais.
Coach desde 2006 e facilitador da FranklinCovey há 9 anos.

A única coisa que eu tenho a dizer depois disso é "aproveitem o conhecimento!"



terça-feira, 11 de agosto de 2009

O "Não" Necessário


Você já teve que falar “não” para alguém de sua família, de seu trabalho, para seu chefe? Como foi a experiência?

Quando dizemos “não”, principalmente se as pessoas estiverem acostumadas conosco dizendo sempre o “sim”, podem se incomodar no início, mas podemos de forma proativa encontrar maneiras cordiais e inteligentes de negar um trabalho sem relevância para o momento.

Para dizer “não”, você precisa adquirir prática. Se dermos respostas “secas” e evasivas, podemos incitar expectativas ruins, que podem causar problemas de relacionamento, e no trabalho, pode significar até mesmo a perda do emprego.

Seguem algumas dicas que você pode adaptar para o seu cotidiano:

- “Estou em um projeto importante e tenho prazo para entregá-lo. Se for algo sem urgência, posso te ajudar daqui 2 dias, caso contrário, acredito ser melhor você pedir um prazo maior.”

- “Agora estou montando o relatório, pois teremos uma reunião daqui a uma hora. Posso indicar alguém expert na área para te ajudar.”

- “Posso ajudá-lo sem problemas, desde que você saiba que aquilo que me pediu com urgência poderá atrasar.”


Tenho uma história interessante do Dr.Covey.

Anos atrás, ele tinha um assistente chamado Roger Merril e solicitava coisas para ele que o atrapalhava em seu planejamento e em suas tarefas, prejudicando seu desempenho no trabalho e consequentemente, o tempo que tinha com sua família, pois tinha que trabalhar em casa para cobrir o tempo perdido.

Roger, por sua vez, pensava muito em uma forma de dizer "não" ao Dr. Covey, afinal de contas, ele era seu chefe e, qualquer erro de comunicação poderia significar a perda de seu emprego.
Roger Merril teve uma ideia. Ele foi proativo em pensar que poderia dizer “não” utilizando a metodologia que um dia o Dr. Covey lhe ensinara.

Quando Roger percebeu que ele veio em sua direção, sabia que pediria algo e então se preparou:

—Roger, Roger! Preciso de sua ajuda para montar minha apresentação para o evento de amanhã e preciso disso urgente!

Foi então que Roger mostrou o sua agenda e disse:

—Dr. Covey, terei o maior prazer em ajudar, porém, preciso saber quais das tarefas que estão listadas aqui em minha lista de prioridades, que o Sr. quer que eu deixe de executar.
Stephen Covey inicialmente olhou com espanto para Roger, pois ele nunca havia lhe dito qualquer coisa que não fosse “é pra já Doutor!”

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Ao ver a lista de prioridades de Roger e perceber que a vida dele se resumia em serví-lo, Covey disse com voz amigável e mansa:

—Caro Roger, sei que tem feito um bom trabalho, esqueça o que lhe pedi agora. Pedirei para que outra pessoa o execute ou eu mesmo o farei. Ah! A propósito, vamos reavaliar suas tarefas, para que você tenha mais tempo para planejamento, tanto para as coisas profissionais, como pessoais e familiares!

Para finalizar, gostaria de deixar uma citação de um anônimo:


“Por não sabermos o que é realmente importante para nós, tudo parece importante.
Porque tudo parece importante, temos de fazer tudo. Infelizmente, outras pessoas nos veem fazendo tudo e, assim, esperam que façamos tudo. Com isso nos mantemos tão ocupados que não temos tempo para pensar sobre o que é realmente importante para nós.”


Lembre-se, dizer “não” pondo seus valores como prioridade não é um erro. Viver de forma a negligenciar o que é importante para você pode ser um erro irreparável!