quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O Mapa da Grandeza

Aproveitando a vinda da FranklinCovey para Campinas, gostaria de descrever um pouco sobre o mapa da grandeza.
Por meio de uma pesquisa a FranklinCovey descobriu 4 características essencias nas organizações de sucesso:

1. Desempenho Superior Sustentável
Não apenas desempenho financeiro, mas também o potencial gerado.

2. Clientes Leais
Não apenas clientes satisfeitos, mas a lealdade real do cliente. Ter verdadeiros propagadores.

3. Colaboradores Engajados
Organizações que motivam seus colaboradores a cuidar da mesma como se fossem os proprietários.

4. Contribuição Singular
Oferecer para o mercado uma mensagem, serviço, metodologia única e que seja referência.

Seguindo esse conceito a FranklinCovey Campinas trará soluções para Indivíduos, Líderes e Foco e Execução Institucionalizados nas organizações.

A vida para as pessoas e organizações em Campinas com certeza será impactada com a metodologia FranklinCovey.

Em Breve!


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Como você vê o tempo - por Iussef Zaiden

O tempo de Chronos é linear e sequencial. Um segundo não vale mais do que qualquer outro segundo, e, em essência, o relógio impõe o ritmo da vida.
O tempo a partir da perspectiva de Kairos (tempo de valores e qualidades) é o tempo para ser vivenciado. A essência do tempo de kairos está no valor do que a pessoa consegue dele e não na quantidade de tempo cronológico que dedica a ele.


O tempo cura todas as cicatrizes, mas também é um grande destruidor.


O tempo é relativo, mas também e inexorável. Existe tempo para todos os propósitos na Terra, porém nunca em quantidade suficiente. O tempo voa, se arrasta e corre. Os segundos tanto podem ser fracionados quanto alongados. Assim como as marés, o tempo não espera por ninguém, mas em momentos dramáticos, parece ficar imóvel. É tão pessoal quanto o seu batimento cardíaco, mas tão público quanto o relógio da praça.

O tempo é o parceiro da mudança, o rival da velocidade, a moeda pela qual avaliamos tudo. É o nosso bem mais precioso, mais insubstituível.

Mesmo assim, dizemos que não sabemos para onde ele vai, dormimos um terço dele e nenhum de nós é capaz de saber, com certeza, quanto tempo ainda nos resta. Podemos descobrir cem maneiras de economizar tempo, mas o tempo restante não para de diminuir.


Artigo sobre Tempo publicado na revista Scientific American.


Faça uma profunda reflexão sobre suas expectativas em relação ao Tempo.


Será que você se sente frustrado uma boa parte do seu tempo?


Será que eu luto com a realidade daquilo que é de mais ou de menos que eu espero de mim mesmo?


Será que eu estou usando o meu tempo da melhor maneira possível?


Será que eu sempre me pergunto: A vida será melhor quando...?


"Passa tão rápido, não temos tempo de nos conhecer. Será que os seres humanos, em algum momento, percebem a vida enquanto a vivem? (texto tirado de Nossa Cidade de Thorton Wilder)


Será que as interrupções me irritam?


Será que a maneira de com que me sinto em relação a mim mesmo afeta o número de itens que elimino de minha lista de compromissos?


Será que o meu desejo de executar muitas tarefas não é um reflexo de minha falta de confiança na capacidade que tenho de fazer poucas coisas bem feitas?


Será que o meu sentimento é: mesmo que eu faça tudo que é preciso e da melhor forma possível, ainda não é o bastante?


Será que eu acredito sinceramente que seja possível estabelecer um equilíbrio entre o trabalho e família na minha vida?


Para muitas pessoas, reagir ao que é urgente tornou-se um modo de vida. É fácil sermos apanhados pelo “vício da urgência” e experimentarmos “arroubos de euforia” ao solucionarmos crises. Sem percebermos, muitas vezes fazemos escolhas que nos mantêm nessa eterna ciranda de crises.

Além do impacto negativo que esse tipo de estilo de vida reativo causa na saúde, na produtividade pessoal e nos relacionamentos familiares, o que realmente acontece é que desperdiçamos muito tempo e energia em afazeres que são urgentes e imediatos em vez de nos dedicarmos àquilo que é mais importante. E mais: não conseguimos integrar as coisas que possuem um potencial maior de melhoria da qualidade de vida à nossa própria vida. Mas, quando somos capazes de ver a vida em termos de importância, tudo isso muda substancialmente.

A realidade, no entanto, é que a vida é muito interdependente.A nossa capacidade de alcançar o que é realmente mais importante depende muito da qualidade dos nossos relacionamentos com as pessoas-chaves em nossa vida.

Então podemos perguntar: Como é possível desenvolver relacionamentos confiáveis?

Basicamente, valorizando a pessoa. Valorizando o relacionamento. Tratando os outros como você quer ser tratado. Mantendo as promessas que faz, no trabalho e em casa.


Mas tudo isso se resume a tomar boas decisões nos momentos de escolha. Como Richard L. Evans observou:

A vida lhe oferece dois presentes valiosos: um deles é o tempo e outro é a liberdade de escolha, a liberdade de comprar aquilo que você deseja com o seu tempo.



O poder da Mídias Sociais

Recebi um post no Twitter que sacramentou mais uma vez minha opinião sobre as mídias sociais: elas tem o poder de acabar como começar um verdadeiro sucesso.

A montadora GM teve recentemente um de seus carros "mortos" pelos comentários dados no Twitter. Leia a matéria completa.

Mais um articulista! Iussef Zaiden

Tive a oportunidade de conhecer o Iussef na FranklinCovey. No primeiro dia em que o vi, fui apresentado como seu conterrâneo; ele também mora em Campinas! Percebi seu prestígio e respeito na empresa e não pensei duas vezes: "preciso absorver alguma coisa de seu conhecimento".

Ao longo do tempo, tive a oportunidade de conhecer melhor e recentemente, posso dizer que ele já é um grande amigo! Por admirá-lo como pessoa e também como um profisional de sucesso, sendo um grande facilitador e coach, é um grande privilégio para mim tê-lo como um articulista em meu blog. Segue seu currículo:




Advogado, com MBA em Gestão de Processos Industriais (Unicamp), especializado em Desenvolvimento Gerencial e Negociação pela FGV-SP e em Franquias pela Franchising University. Foi gerente de grandes corporações na área de T&D e em empresas multinacionais.
Coach desde 2006 e facilitador da FranklinCovey há 9 anos.

A única coisa que eu tenho a dizer depois disso é "aproveitem o conhecimento!"



terça-feira, 11 de agosto de 2009

O "Não" Necessário


Você já teve que falar “não” para alguém de sua família, de seu trabalho, para seu chefe? Como foi a experiência?

Quando dizemos “não”, principalmente se as pessoas estiverem acostumadas conosco dizendo sempre o “sim”, podem se incomodar no início, mas podemos de forma proativa encontrar maneiras cordiais e inteligentes de negar um trabalho sem relevância para o momento.

Para dizer “não”, você precisa adquirir prática. Se dermos respostas “secas” e evasivas, podemos incitar expectativas ruins, que podem causar problemas de relacionamento, e no trabalho, pode significar até mesmo a perda do emprego.

Seguem algumas dicas que você pode adaptar para o seu cotidiano:

- “Estou em um projeto importante e tenho prazo para entregá-lo. Se for algo sem urgência, posso te ajudar daqui 2 dias, caso contrário, acredito ser melhor você pedir um prazo maior.”

- “Agora estou montando o relatório, pois teremos uma reunião daqui a uma hora. Posso indicar alguém expert na área para te ajudar.”

- “Posso ajudá-lo sem problemas, desde que você saiba que aquilo que me pediu com urgência poderá atrasar.”


Tenho uma história interessante do Dr.Covey.

Anos atrás, ele tinha um assistente chamado Roger Merril e solicitava coisas para ele que o atrapalhava em seu planejamento e em suas tarefas, prejudicando seu desempenho no trabalho e consequentemente, o tempo que tinha com sua família, pois tinha que trabalhar em casa para cobrir o tempo perdido.

Roger, por sua vez, pensava muito em uma forma de dizer "não" ao Dr. Covey, afinal de contas, ele era seu chefe e, qualquer erro de comunicação poderia significar a perda de seu emprego.
Roger Merril teve uma ideia. Ele foi proativo em pensar que poderia dizer “não” utilizando a metodologia que um dia o Dr. Covey lhe ensinara.

Quando Roger percebeu que ele veio em sua direção, sabia que pediria algo e então se preparou:

—Roger, Roger! Preciso de sua ajuda para montar minha apresentação para o evento de amanhã e preciso disso urgente!

Foi então que Roger mostrou o sua agenda e disse:

—Dr. Covey, terei o maior prazer em ajudar, porém, preciso saber quais das tarefas que estão listadas aqui em minha lista de prioridades, que o Sr. quer que eu deixe de executar.
Stephen Covey inicialmente olhou com espanto para Roger, pois ele nunca havia lhe dito qualquer coisa que não fosse “é pra já Doutor!”

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Ao ver a lista de prioridades de Roger e perceber que a vida dele se resumia em serví-lo, Covey disse com voz amigável e mansa:

—Caro Roger, sei que tem feito um bom trabalho, esqueça o que lhe pedi agora. Pedirei para que outra pessoa o execute ou eu mesmo o farei. Ah! A propósito, vamos reavaliar suas tarefas, para que você tenha mais tempo para planejamento, tanto para as coisas profissionais, como pessoais e familiares!

Para finalizar, gostaria de deixar uma citação de um anônimo:


“Por não sabermos o que é realmente importante para nós, tudo parece importante.
Porque tudo parece importante, temos de fazer tudo. Infelizmente, outras pessoas nos veem fazendo tudo e, assim, esperam que façamos tudo. Com isso nos mantemos tão ocupados que não temos tempo para pensar sobre o que é realmente importante para nós.”


Lembre-se, dizer “não” pondo seus valores como prioridade não é um erro. Viver de forma a negligenciar o que é importante para você pode ser um erro irreparável!