sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Dia do Designer


O Dia do Designer, em vigor desde 1998, foi instuído a um defensor do design no Brasil, o advogado, artista plástico, designer e planejador brasileiro Aloísio Magalhães, nascido em 5 de novembro de 1927. Como um dos designers mais importantes de sua época, Magalhães desenvolveu projetos conhecidos nacional e internacionalmente, como a identidade visual da Petrobrás (alterada há alguns anos), o desenho das notas do cruzeiro novo e o símbolo do IV Centenário do Rio de Janeiro. Participou do grupo de vanguarda "O Gráfico Amador" em Recife, na década de 60. Na mesma época, ganhou os principais concursos brasileiros de desenhos de símbolos. Em 1962, participou da criação da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) e, em 1980, assumiu a Secretária de Cultura do MEC.

Fonte APDesign.

sábado, 30 de outubro de 2010

Retenção de Talentos



Um dos temas que mais tocam meu coração é a Confiança, e isso está diretamente atrelado à Retenção de Talentos.
Muito se fala sobre a Era do Conhecimento e pouco é feito. Os líderes não possui qualificação emocional para lidar com pessoas e conduzir a energia delas para fins produtivos. Não conseguem fazer com que os "rebeldes" sejam seus aliados e, o pior, fazem com que seus aliados se tornem rebeldes.
Gostei muito de um curto artigo que li no Portal Administradores e gostaria de compartilhar com vocês.

Saiba mais aqui.

Boa leitura.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Receita para a Felicidade

Tive o grande privilégio de receber de uma amiga um artigo inspirador que me fez refletir sobre muitas coisas em minha vida. Essa amiga é a Jô Ribes, ex-Veja São Paulo e grande colega de trabalho com a comunicação da FranklinCovey.
Desse contato surgiu uma certa amizade, ainda que por distância, mas com grande consideração que aproxima.
Só tenho que agradecer e elogiar o trabalho dessa grande amiga. O seu website, onde ela pode mostrar toda a paixão por sua profissão é www.joribes.com.br, empresa que começou com seu maridão Ricardo Ribes e com certeza faz grande sucesso!
Só tenho a dizer: aproveitem esse artigo cheio de significados e emoção!

Por Jô Ribes

Recebi um email desejando feliz natal e um ano novo grandioso, mas mais do que desejar a felicidade, o texto que recebi a questionava. Usava como pano de fundo alguns trechos do livro A Bruxa de Portobello de Paulo Coelho, autor que nem aprecio muito, mas suas palavras me ajudaram a refletir alguns conceitos de felicidade.


Do que é então feita essa tão cobiçada felicidade? De amor, que muitas vezes é cheio de êxtase e agonia? Ou de paz? Se o inverno persegue o verão, se o gato não pode ver o rato e toda a natureza conspira entre si, onde encontrar a paz ? No dinheiro? É sabido que ele faz falta mas o excesso pode provocar o medo de perdê-lo, gerar stress, indiferença, crises. Isto é felicidade?


Será que é característico do ser humano buscar a vida toda por algo utópico e inatingível que nunca está ao seu alcance? Será que a busca pela felicidade não é também utópica? O que preciso para ser feliz? Dos sonhos mais simples aos sonhos mais complexos, para mim, ser feliz, é saber acima de tudo reconhecer as coisas boas da vida que tenho hoje. As pessoas que amo, a saúde, as qualidades que tenho e até os desafios. Sem os desafios seria impossível ser feliz, já que a mesmice imperaria e certamente isto não deixa ninguém animado ou nos leva para uma apatia pela vida. A busca pelo bom, pelo melhor, pela superação de metas, de limitações nos traz aperfeiçoamento. Aí segue outra pergunta: É o alcance das metas em si que me traz felicidade? Ou a esperança de poder chegar lá? Se valorizar o hoje que é cheio de coisas boas, de momentos especiais, e que me estimula a lutar por um amanhã ainda melhor, isto não é ser feliz?


Outro dia estava em uma reunião com um executivo de gênio difícil e dificuldade em aceitar argumentações. Quase não podia mais ouvi-lo, já que ele concluíra o que queria e minha opinião não tinha o menor efeito sobre o que ele já decidira acerca do assunto em pauta. De repente, olhei para fora e me deparei com a copa de uma árvore em frente à janela da sala de reuniões. Um lindo pássaro estava lá fazendo a maior festa com as frutinhas da árvore. Por alguns instantes transferi meu espírito para aquele lugar, junto às folhas e ao alegre pássaro. A reunião que me parecia tão enfadonha se tornou bem mais leve. Deu até tempo para lembrar porque amo tanto observar os pássaros na natureza ou no pouco que resta dela, em uma grande metrópole. É porque meus pais ensinaram a mim e aos meus irmãos a ouvi-los em detrimento ao barulho de carros, de tevês ligadas, de agitação.


Independente de onde estão, meus pais nunca acordam com o rádio relógio, mas são despertados pelos passarinhos que estão ao seu redor. A varanda de sua casa tem uma bela árvore e diversas plantas, onde os beija-flores tomam sua água no suporte com uma flor de plástico e ainda reclamam quando não há água fresquinha. Alguns galhos tem frutas como mamão e banana cuidadosamente colocadas pelo casal garantindo a visita das mais diferentes espécies. Eles não são super estudados, nasceram no interior de São Paulo, mas me ensinaram que onde há o caos, pode haver uma luz. Onde há tristeza pode haver felicidade. E tudo uma questão de saber para onde olhar.


Eu e meu marido fomos assistir ao jogo de futebol de nosso filho em um colégio do Morumbi. Nosso time estava perdendo feio e estávamos tensos. Ao olhar para o lado esquerdo do campo me dei conta de que um casal de pássaros Quero Quero estavam nervosíssimos, porque cada vez que a bola ia para mais longe, os jogadores chegavam perto do ninho deles, onde certamente criaram uma bela família. Foi só olhar para o lado, com um olhar diferente para ver um outro mundo dentro daquele em que estávamos. Só queria que o jogo terminasse logo para que os papais ficassem seguros de que ninguém mexeria com seus filhotes. Eles sofriam ali por seus rebentos, enquanto eu e meu marido, sofríamos pelo nosso filhote que perdia o jogo. Onde está a felicidade? Será que ela não é um ponto de vista? Será que ela não é um estado de espírito?


O que precisamos para ser felizes está no futuro ou pode estar no presente? Será que vemos o mundo mas não o enxergamos? Certamente é uma questão de estado de espírito. Basta ajustar o foco... Feliz 2010.



Jô Ribes

Jornalista e empresária e voluntária no programa Mãos que Ajudam há 10 anos